Em protesto ao calote do prefeito Paulo Garcia (PT), que se nega a pagar a Data Base de 2016, funcionários públicos de diferentes secretarias, agências e autarquias da prefeitura de Goiânia estão paralisando atividades. A informação é do presidente do Sindicato dos Funcionários da Fiscalização Municipal de Goiânia (Sindiffisc), Ricardo Manzi.
“Iniciamos as paralisações pontuais no dia 31. Começamos na Vigilância Sanitária, hoje fizemos na Seinfra, Agência Municipal de Meio Ambiente (Amma) e Cais Chácara do Governador. Amanhã faremos durante o dia todo na Seinfra. Existem ainda ações programadas para a segunda e terça-feira. Não há outra saída para forçar a administração municipal a cumprir o dever dela”, disse Manzi ao site Diário de Goiás.
A Data Base deveria ter sido enviada à Câmara de Vereadores até a última quarta-feira, último dia do mês de maio, mas isto não aconteceu. Em resposta, servidores criaram o movimento Reaja Servidor, que envolve 13 entidades de classe indignadas com o calote. Manzi afirma que as paralisações podem desaguar em greves se a prefeitura não mudar o seu posicionamento.
Já o presidente do Sindicato dos Auditores de Tributos de Goiânia (Sindifin Goiânia) Manuel Brasil de Siqueira, condena o desinteresse do prefeito Paulo Garcia (PT) em dialogar com os servidores. “O não posicionamento é tão desrespeitoso quanto o não cumprimento da lei”, afirma.