O grande golpe de sorte na vida de Sebastião Peixoto foi ter conquistado a amizade de Iris Rezende (PMDB). Graças a ela, construiu um império que faz da família Peixoto uma das mais ricas de Goiás. Mas Sebastião não quer a maré alta se encerre com a aposentadoria do compadre, anunciada nesta quarta-feira. Por isso, apressou-se em apresentar seu filho – o deputado Bruno Peixoto – como opção para ser o candidato do PMDB a prefeito de Goiânia, no lugar de Iris.
Sebastião espalhou um áudio no whatsapp para comunicar a intenção da família de tomar o partido de assalto. A voz rouca do amigo de Iris não verbaliza um argumento decente sequer. Para se ter uma noção, o melhor deles foi: “Bruno Peixoto é jovi”. Ou jovem.
Não, Bruno não é jovi – nem jovem. Ele nasceu velho. Quem o conhece por sua atuação na Assembleia Legislativa ou pelos tempos de vereador, na Câmara Municipal, sabe que Bruno é um “babyssauro”. Aprendeu com Iris a chamar atenção das pessoas gritando no microfone. Nunca envolveu-se em debates sérios ou profundos sobre questões relacionadas à vida na cidade.
Bruno usa o mandato sabe-se lá para quê. Não se tem notícia de um único projeto dele que tenha serventia ou de uma causa nobre que ele tenha defendido. É um político carente de ideias. Atrasado. Para resumir bem, digamos que ele seja um Sebastião Peixoto com trinta e poucos anos. Nada além disso.