O ex-governador Iris Rezende (PMDB) acaba de reafirmar a sua decisão de pendurar as chuteiras e encerrar a vida pública. A resolução jogou um tonel de água gelada sobre duas ou três centenas de puxa-sacos do PMDB que estão atordoados com a perspectiva de ficarem desempregados a partir de janeiro do ano que vem. “Não fiquem chateados. Me compreendam. Tomei minha decisão”.
A novela teve fim no escritório político do ex-governador, que fica na avenida T-9. Políticos como Agenor Mariano e Bruno Peixoto estiveram lá para perguntar ao velho cacique do PMDB se não havia mesmo a possibilidade de ele disputar a prefeitura de Goiânia neste ano. Foi em clima de velório que Iris subiu no tablado e disse “não” para todo mundo.
O ato teve momentos curiosos, como os constrangedores discursos dos dois algozes de Iris – o deputado federal Daniel Vilela e o prefeito de Aparecida, Maguito Vilela, que apesar que considerados os responsáveis pelo fim da carreira do ex-governador, tiveram a coragem de dar as caras por lá e fingir apreço por Iris.
O PMDB agora terá que decidir se lança um candidato de meia-tigela, como Agenor ou Bruno, ou se apoia um outro nome qualquer, como Vanderlan Cardoso. Fim melancólico para o partido.