Os Cais de Goiânia operam em julho com desfalque de pelo menos 16% no quadro de médicos – sem contar os profissionais que estão fora de atividade porque apresentaram atestado ou por outros motivos. O sindicato da categoria afirma que faltou à prefeitura o cuidado de se planejar para o mês de férias.
“O gestor é quem comanda a questão de autorizar ou não as férias. Ao autorizar, deve ter a possibilidade de fazer a cobertura desses profissionais. Deveria ter planejamento, para que o médico contratado cumprisse a carga horária dos médicos efetivos. Se, em uma unidade, independente do fluxo de pessoas, um entrar de férias, é preciso que outro cubra”, afirma o presidente do Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás (Simego), Rafael Martinez.
De acordo com reportagem do jornal O Popular, apenas dois clínicos gerais faziam o atendimento aos pacientes que procuraram o Cais Chácara do Governador na tarde de ontem. “As pessoas aguardavam por mais de três horas o encaminhamento aos médicos”, diz o texto.