quarta-feira , 2 abril 2025
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Em editorial, Jornal Opção analisa forma de gestão de Iris e destaca que peemedebista não representa o novo

O Jornal Opção fez um editorial em que compara o velho e o novo. Para o jornal, Iris representa o velho e sua mais recente administração mostrou que o peemedebista errou muito e não inovou: entregou a cidade para as construtoras, não resolveu o problema do transporte coletivo e ainda deixou uma prefeitura endividada para Paulo Garcia.

Veja abaixo um trecho do editorial:

O que é, pensando filosoficamente, Iris Rezende hoje? É o velho tentando ocupar o lugar do novo, como se o novo não existisse, e o eleitor tivesse de se contentar com o velho, pela ausência do novo. Mas o eleitor não tem mesmo alternativa ao peemedebista? É um engano pensar assim. Há, sim, alternativa. Num tom conformista, há pessoas que dizem: “Iris faz bem o feijão com arroz”. Pode até ser, mas costuma-se dizer que todo gestor, depois de Iris Rezende, pega a casa desarranjada. Por que isto? Porque uma de suas práticas é endividar o setor público, não se importando (com) o gestor que vem depois.

O prefeito Paulo Garcia é criticado pelos goianienses e é apresentado como um mau gestor? O fato é que o petista não teve tutano suficiente para mostrar à sociedade que enfrentou uma série de problemas por ter recebido de Iris Rezende uma prefeitura endividada, com a saúde em frangalho, a educação abandonada, e com os caminhões-coletores de lixo sucateados. A suspensão da terceirização da coleta não foi um bom negócio.

Do ponto de vista urbano, devido ao fato de que os donos de construtoras assumiram o comando do setor de planejamento da prefeitura na gestão de Iris Rezende, a cidade se tornou ainda mais caótica, com o seu crescimento se apresentando ainda mais desordenado. O Iris Rezende gestor eficiente pode ser apenas mais um mito engendrado mais pela sua verdade religiosa, dogmática portanto, do que pela verdade filosófica, mais iluminista. Na semana passada, um motorista do Uber definiu o político: “Iris não é, comparado ao Uber, o táxi da política. É a carroça”. É uma imagem forte, dita por um homem simples que, antes de se tornar parceiro do Uber, estava desempregado havia seis meses.

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