A força que motiva Iris Rezende (PMDB) a disputar sucessivas eleições é o “receio da abstinência” do poder. Esta é a conclusão a que chega o presidente do Instituto ArteCidadania, PX Silveira, em artigo demolidor publicado no Diário da Manhã. “Parece que o poder vicia e se aloja no coração de algumas pessoas como se, sem ele, elas não mais encontrassem sentido em viver”.
PX afirma que Iris é um “homem público de tirar o chapéu”, comparável ao governador Marconi Perillo (PSDB). Reconhece que Iris prestou relevantes serviços ao Estado, mas pondera que a balança dos desserviços começou a pesar mais. Principalmente depois de ter enfiado nos goianienses, goela abaixo, o vice de antes, Paulo Garcia (PT), e querer enfiar o vice de agora, Major Araújo (PRP).
“No âmbito pessoal, ele poderá sempre se olhar no espelho e bater no peito: sou o Iris. Mas no coletivo, evapora-se”, afirma PX Silveira. “A troco de não medir consequências dos estragos que faz e dos estragos que pode fazer, sua balança cada vez mais pesa para o desserviço que para o bem dos goianos”.