Por causa da insistência do candidato Iris Rezende (PMDB) em burlar decisões da Justiça, a campanha eleitoral em Goiânia virou uma batalha jurídica. No feriado do dia 24 de outubro, aniversário da Capital, Iris chegou a perder um dia todo de propaganda no rádio e TV por descumprir uma sentença, mas conseguiu reverter a pena.
A punição foi imposta porque Iris e a coligação Experiência e Confiança veicularam, com leve alteração no texto, uma pílula com ataques a Vanderlan que já havia sido suspensa. Para o juiz Joseli Luiz da Silva, a mudança “não altera em nada o conteúdo”. “Os representados (Iris e a coligação Experiência e Confiança) estão acintosamente fazendo tábula rasa das decisões judiciais”, reclamou Joseli.
Horas depois, o departamento jurídico do PMDB conseguiu mandado de segurança que anulou a suspensão.
Em um dos capítulos da disputa jurídica que marca o segundo turno, Iris chegou a ser multado em R$ 1,15 milhão por não cumprir decisões relacionadas com a veiculação de pílulas no primeiro turno mesmo após as peças terem sido consideradas irregulares. A decisão já foi derrubada pelo peemedebista.