São dramáticas as últimas horas de campanha de Vanderlan Cardoso, candidato do PSB a prefeito de Goiânia, que cumpre tabela fazendo suas movimentações finais e dando suas derradeiras declarações à imprensa, reafirmando a fé em uma vitória que jamais ocorrerá.
Todas as pesquisas dão Iris Rezende como o novo prefeito de Goiânia, com uma frente entre 50 a 100 mil votos.
Vanderlan cometeu uma coleção de erros: trouxe uma cidade pequena como Senador Canedo para a campanha (“Eu resolvi lá, vou resolver aqui”, foi o seu mote), não brilhou nos debates, fez promessas mirabolantes para quem tentou se apresentar como gestor e não como político, perdeu o timing para responder aos ataques do marketing irista no 2º turno e – o principal de tudo – não foi o líder capaz de motivar até a última gota de sangue as poderosas forças partidárias atraídas para a sua base de apoio.
Pior: acusado por Iris de “esconder” o apoio do governador, não conseguiu se explicar e deixou passar a impressão de que esse respaldo seria negativo.
Foi, enfim, um candidato “comum”, que, mesmo assim, começou o 2º turno a apenas inacreditáveis 3 pontos de Iris Rezende, diferença que rapidamente se deteriorou, aumentando sem parar, até chegar aos 13 a 20 pontos apontados nas últimas pesquisas do Serpes e do Ibope, divulgadas na tarde de sábado pelo site de O Popular.