Apesar de Paulo Garcia apregoar aos quatros ventos que é um “ótimo gestor” e que vai entregar a Prefeitura melhor do que recebeu, modernizada e dinâmica, a verdade caminha em sentido contrário: nem o prefeito é um “ótimo gestor” (aliás, foi avaliado como o pior dentre todas as capitais brasileiras pelo Datafolha e Ibope) nem a Prefeitura tem qualquer traço de modernização ou dinamismo.
Basta uma visita ao Paço Municipal para constatar que paredes encardidas, móveis velhos, divisórias improvisadas e buracos no teto, em cada andar, simbolizam a triste realidade de uma máquina administrativa que perdeu totalmente a sintonia com uma cidade, aí sim, moderna e dinâmica como Goiânia.
A Prefeitura não dispõe sequer de uma rede de computadores: cada equipamento funciona de forma isolada, o que remete os processos administrativos do município à idade das caverna. Assim, está envolvido por um completo atraso tecnológico o “poder” que Paulo Garcia vai entregar a Iris.
Mas, também, cabe a pergunta: para quê Iris, que tem a cabeça nos tempos de antanho, iria precisar de uma rede de computadores? Tanto que, quando foi prefeito a partir de 2004, recebeu a proposta de um auxiliar para a implantar de um sistema online conectando todos os computadores da Prefeitura, na época a um custo de R$ 600 mil reais. Achou caro e não aprovou.