Ninguém mais duvida de que, até a data da posse de Iris Rezende na Prefeitura de Goiânia, em 1º de janeiro, o seu controvertido e temperamental companheiro de chapa, deputado estadual Major Araújo, renunciará ao cargo de vice-prefeito.
A desculpa já está sendo ensaiada nas repetidas declarações de Major Araújo à imprensa, alegando que sofre “pressão das bases” para continuar como parlamentar – quando a verdade é outra: Major Araújo não quer é abrir mão dos privilégios financeiros que a Assembleia Legislativa assegura aos seus 41 membros.
Ao perder o seu vice-prefeito, a chapa de Iris pratica o “crime” de estelionato eleitoral e, pior ainda, possivelmente premeditado: ao lançar um deputado como candidato, ou mentiu aos eleitores ou não tomou as devidas precauções para assegurar que o prometido – um vice ligado à delicada área de segurança pública – seria entregue.
É ou não é estelionato eleitoral?