O jornal O Popular fez as contas, na edição desta quinta, e conclui que o governo do Estado vai receber R$ 1.050 bilhão pela privatização da Celg, vendida a um preço total de R$ 2.187 bilhões para o grupo italiano Enel.
Goiás terá direito a 49% desses recursos, que correspondem às ações da companhia que são de sua propriedade. Entretanto, o valor será reduzido para mais ou menos R$ 800 milhões uma vez que há comissões a pagar à Bolsa de Valores de São Paulo e à Receita Federal, que taxa em aproximadamente 20% a venda de ações no mercado aberto.
Esse montante, como o governador Marconi Perillo já definiu, será integralmente aplicado em investimentos, mais especificamente em hospitais, Credeqs, Ciams, obras de infraestrutura, como a duplicação de rodovias, e na segurança pública.
Mas o governo do Estado terá mais benefícios. Um deles é a regularização do ICMS recolhido pela empresa, que passará a ser pago com pontualidade e integralidade. Outro serão os R$ 2 bilhões que a Enel, nos termos do contrato de privatização, investirá em obras de infraestrutura elétrica, nos próximos 2 anos. O grupo italiano assumirá também uma dívida de R$ 4 bilhões, correspondente ao passivo de crédito da Celg.
