Há exatos dois anos, Denes Pereira era um dos generais do exército que tentou tomar o PMDB de Goiás de assalto para entregá-lo nas mãos do empresário Júnior Friboi. O leitor que tem boa memória se lembrará que o “rei da carne” queria ser candidato a governador pelo partido. O principal obstáculo ao grupo era Iris Rezende, eterno dono do PMDB. Denes e sua turma diziam que Iris precisava se aposentar e dar espaço ao “novo” naquela eleição, sob risco de a oposição ser outra vez derrotada por Marconi Perillo (PSDB) – que foi o que aconteceu.
Iris é um sujeito que não costuma perdoar algozes que conspiram contra ele. Não perdoou Friboi, como não perdoou Nion Albernaz, Henrique Santillo, Lúcia Vânia, Barbosa Neto e tantos outros. É de se estranhar que ele tenha perdoado Denes. Este blog é capaz que apostar que o antigo escudeiro de Friboi não era o nome preferido do prefeito de Goiânia, e que ele foi imposto por alguma espécie de circunstância econômica.
A Comurg é a joia da coroa da prefeitura. A companhia movimenta milhões todo mês, e por isso existe sempre disputa pelo cargo de presidente a cada começo de mandato. Vejamos se Denes vai durar no cargo e a quem ele devotará fidelidade.