“Iris está me lembrando o Cidinho com essa demora toda para fechar a equipe. Secretários acumulando cargos em início de mandato? Eu hein.”
A comparação é da jornalista Fabiana Pulcineli, a mais experiente profissional da cobertura do noticiário político do jornal O Popular.
Não só Fabiana, mas toda a imprensa e meio político assistem com estranhamento à demora do prefeito de Goiânia, Iris Rezende (PMDB), em concluir a formação do seu corpo de auxiliares diretos.
Nunca foi assim. Iris não tem fama de ser um político que vacila na tomada de decisões ou que tergiversa quando pressionado por aliados. Pelo menos até hoje.
A pressão desta vez parece tão grande que o prefeito não consegue nomear um titular para Secretaria Municipal de Comunicação. Recorreu à nomeação de um interino, que acumulará a função com a de Chefe de Gabinete: Paulo Ortegal. Estão vagas a as secretarias de Administração, Comunicação, Trânsito e Turismo, além de outros órgãos como Amma, imas, Procon e CMTC.
Com o ex-governador Alcides Rodrigues (PP), o Cidinho, também foi assim. Demorou tanto que o Popular, de forma até espirituosa, montou uma espécie de álbum de figurinhas com o secretariado. À medida que nomes eram anunciados, novas fotos eram publicadas no “álbum”. O meio político brincava com cada anúncio feito: “Faltam só nove! faltam só oito! Sete! Seis!”.
Iris perdeu o que alguns chamam de “timing””? Não tem mais a mesma convicção que tinha antigamente nas próprias escolhas? Até quando seremos governados pelo improvisos?
São perguntas que o goianiense, desconfiado, espera que o prefeito responda logo.