É gravíssima a suspeita levantada pelo jornal Opção em nota publicada na noite desta quarta-feira. O texto traz à luz a suspeita de que a primeira-dama Dona Iris tenha se instalado no gabinete do vice-prefeito, que está vago em função da renúncia de Major Araújo (PRP), e de lá estaria despachando nomeações e trabalhando como uma “segunda prefeita”.
De antemão, o texto alerta: se for verdade, é crime e a procuradoria do município tem o dever de pedi-la que desocupe o gabinete imediatamente. “O fato de ser primeira-dama é puramente honorário. Se houver provas de que esteja se comportando como uma espécie de ‘segunda-prefeita’, tende a configurar crime”.
O Opção também diz que Dona Iris, do ponto de vista jurídico, não tem autoridade jurídica alguma para decidir a respeito das nomeações, conforme comenta-se que ela esteja fazendo “Iris Araújo, que não foi eleita e não tem cargo público, não pode tomar decisões na Prefeitura de Goiânia”, afirma o Opção.
Afrontando a lei ou não, o fato é que a primeira-dama cultivou, nos primeiros 18 dias do ano, quase o mesmo tanto de inimigos que cultivou em toda sua carreira, em função dos atropelos e e dos vetos que impôs a indicações de José Nelto, Daniel Vilela, Maguito Vilela, e Bruno Peixoto.
Esta história ainda vai dar pano para manga.