O último presidente da Comurg, na gestão de Paulo Garcia, foi o advogado eleitoral Edilberto Dias – que ganhou fama ao tomar posse jurando que não sairia da empresa com processos nas costas.
Edilberto Dias se referia ao fato de que todos os seus antecessores, tanto na administração de Paulo Garcia quanto nos dois mandatos anteriores de Iris Rezende, foram denunciados pelo Ministério Público em ações de improbidade administrativa.
Pois bem: Edilberto Dias não conseguiu sair limpo: ele acaba de ser alvo de um pedido de bloqueio de bens, no qual o Ministério Público o acusa – e a mais alguns ex-dirigentes da Comurg – de pagar supersalários a servidores e manipular irregularmente verbas da companhia.
A denúncia faz referência ao que o MP chama de “descalabro” praticado por ex-dirigentes da Comurg, entre os quais Edilberto Dias, e entidades sindicais de funcionários, que geraram um prejuízo superior a R$ 20 milhões para os cofres da empresa.