O vereador e ex-prefeito de Anápolis Antônio Gomide é o nome que o peemedebista Daniel Vilela quer para ocupar a vaga de vice na chapa que está tentando montar para 2018, evidentemente com ele, Daniel, na cabeça.
Gomide, ao lado de Daniel Vilela, pelo PMDB, representaria o PT, partido pelo qual se lançou candidato a governador em 2014 – aventura que terminou em um fiasco histórico, com o petista recebendo apenas pouco mais de 300 mil votos e terminando a campanha em quarto lugar.
Dois detalhes explicam com muita clareza a derrota retumbante de Gomide: 1) o fato de fazer a campanha sem apresentar uma única ideia para o futuro de Goiás, apenas batendo na tecla de que teria sido o prefefeito mais bem aprovado da história de Anápolis; e 2) a insistência em dizer o tempo todo que a reeleição de Dilma Rousseff era muito mais importante que qualquer outra, inclusive a dele próprio.
É óbvio que não daria certo, como não deu. O eleitor goiano mostrou que é sábio e rejeitou nas urnas sem dó nem piedade o discurso – ou a falta de – de Gomide.
Agora, pelo jeito, ele terá mais uma chance, depois de ter colhido nova derrota, em 2016, quando o candidato-poste que apoiou em Anápolis, o prefeito João Gomes, foi derrotado pelo desconhecido Roberto Naves, do PTB.