terça-feira , 21 maio 2024
Goiás

Melhor plano de governo apresentado em eleições em Goiás, até hoje, foi o do jovem Marconi em 1998 e tinha apenas duas palavras: “Tempo Novo”

Está se iniciando em Goiás uma discussão sobre a obrigatoriedade de apresentar um plano de governo que os candidatos que irão disputar a eleição para o governo do Estado em terão em 2018.

Dos nomes mais falados até agora, dois – José Eliton, da base aliada do governador Marconi Perillo, e Daniel Vilela, do PMDB – já anunciaram que estão formando grupos de trabalho para a formulação das propostas que defenderão em suas respectivas campanhas.

No mínimo, trata-se de uma precipitação.

Planos de governo, como entendido tradicionalmente, não passam de um amontoado de metas genéricas e projetinhos detalhados, em uma composição sem pé nem cabeça. O candidato forma uma equipe, que aleatoriamente tira da cabeça de uns poucos “especialistas” as supostas ideias que irão nortear o planejamento. No final das contas, entre o previsto no plano de governo e a realidade da administração, em caso de vitória, não existe nenhuma similaridade. Era só para inglês (eleitor) ver.

Antes de enveredar por esse caminho, de buscar propostas a qualquer preço, o que os candidatos precisam é refletir sobre o que representam e o que apresentar ao eleitorado, com um caráter abrangente, coerente, factível operacional e estratégico para além de suas próprias gestões e ancorado na sociedade.

Por isso, o melhor plano de governo apresentado até hoje em Goiás foi o do jovem Marconi Perillo, em 1998, que tinha apenas duas palavras: “Tempo Novo”. A população entendeu.