terça-feira , 26 novembro 2024
Goiânia

“Vale-alimentação pago pela prefeitura não dá para pagar o almoço”, dizem médicos credenciados em Goiânia

Vale a pena ler o manifesto divulgado na última sexta-feira pelos médicos credenciados da prefeitura de Goiânia. que traz uma série de reivindicações ao prefeito Iris Rezende. O quinto item do documento traz uma denúncia que é, no mínimo, curiosa.

Este blog reproduz o que diz o texto: “Solicitamos que seja melhorado o valor do vale alimentação e que seja pagos para todos os profissionais, sejam efetivos ou contratados, que hoje o valor pago, não dá para pagar nem se quer um almoço ou janta”.

A que ponto chegamos.

Abaixo, o manifesto completo: 

Nós, médicos, da Secretaria Municipal de Saúde da cidade Goiânia reunimos no CREMEGO no dia 24 de março de 2017 as 19:30 horas, preocupados com o contexto da Saúde em nossa capital e com o descumprimento de suas diretrizes e princípios constitucionais, reiterando nosso compromisso ético com a população Goianiense. Viemos por meio desta demostrar nossa pauta de reivindicações, que necessita ser cumprida urgentemente, para não agravar ainda mais a situação precária do atendimento as urgências de nossa Capital que já atinge a população de nossa cidade. 
1. Que sejam realizado pela Secretaria Municipal de Saúde um plano de manutenção de todas as unidades de atendimentos as Urgências de nossa Capital.
2. A Secretaria municipal de Saúde deve assegurar o fornecimento adequado de materiais e insumos para o atendimento as urgências.
3. São urgentes os investimentos em capacitação para todas as unidades de atendimento as urgências e emergências de nosso município.
4. O papel do médico dentro do SUS deve ser repensado a partir do estabelecimento de políticas de recursos humanos que garantam condições de trabalho, educação continuada e remuneração adequada. 
5. Solicitamos que seja melhorado o valor do vale alimentação e que seja pagos para todos os profissionais, sejam efetivos ou contratados, que hoje o valor pago, não dá para pagar nem se quer um almoço ou janta. 
6. Acabar com os contratos precários, que hoje não tem nenhum direito trabalhista, como férias, decimo terceiro, dentre outros. Sugerimos que sejam realizados CTD (Contratos por Tempo Determinado) ou Carteira assinada, para garantir os direitos do trabalhador. 
7. Pagamento de horas extra aos profissionais que prestam serviço extraordinário fora da jornada normal de trabalho.
8. .Adotar o piso salarial estipulado pela FENAN.

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