É gravíssima, sob todos os aspectos, a situação do atendimento médico prestado à população de Goiânia pela prefeitura de Goiânia.
Os jornais televisivos do meio-dia não têm outra pauta e gastam diariamente quase todo o seu tempo mostrando o caos instalado nos Cais municipais e o desespero daqueles que, sem recursos, são obrigados a mendigar serviços médicos que entraram em colapso absoluto.
Na verdade, a prefeitura deixou de ter eficácia na Saúde desde a época do prefeitos como Nion Albernaz e Darci Accorsi, passando por Pedro Wilson, o próprio Iris Rezende nos seus dois mandatos anteriores, até chegar a Paulo Garcia, quando se pensava ter sido alcançado o fundo do poço.
Ledo engano. Iris voltou e inventou uma cientista médica, a Dra. Fátima Mrué, para o comando da Secretaria municipal de Saúde. Em que pesem os seus predicados acadêmicos, de gestora ela não tem nada e o que se vê hoje nos Cais goianienses é um espetáculo dantesco, humilhando quem precisa recorrer ao atendimento municipal. O caminho adotado pela dra. Mrué mantém todas as premissas administrativas que, até agora, levaram à reuína esse que talvez seja o mais importante serviço social prestado pela prefeitura de Goiânia.
Não dá mais para continuar desse jeito. Nem um único dia a mais.