Marly Marques de Lima, que mora no Residencial Celina Park, em Goiânia, enviou uma carta a O Popular, publicada nesta segunda-feira, em que faz a defesa da Polícia Militar – segundo ela, “tão execrada neste momento”, em alusão ao caso do estudante Mateus Ferreira, que levou uma cassetada quando, mascarado, participava de um tumulto no Centro da capital.
“Lamento, sincera e profundamente, pela dor da mãe do estudante ferido em ação policial, mas não posso e nem consigo me calar ante ao julgamento a que a Polícia Militar vem sendo submetida nessa fatídica ocorrência. Como mãe de militar, acompanho o dia a dia destes trabalhadores que zelam por nossa segurança e que são tão pouco valorizados”, escreve Celina.
Ela acrescenta: “Sinto-me movida por sentimento materno ao ver a corporação ser tão execrada, quando está agindo em tentativa da manutenção da ordem pública. Colocar a própria vida em risco em prol de desconhecidos exige muita força e dedicação. Com a proximidade da data alusiva ao Dia das Mães, me senti no meu sagrado direito de defender os nossos filhos militares, que nos honram com suas condutas, passíveis de erros, mas que estarão sempre em alerta quando solicitados”.
Para a leitora de O Popular, “como mãe, também, é que peço a Deus que acalente o coração dessa mãe que está sofrendo por seu filho e que Ele permita a recuperação breve do mesmo, para que possa acreditar que a luta dele realmente valeu a pena. Jovens, amem e respeitem suas famílias, seus objetivos e seu país. Tenho muito orgulho do meu filho (sim, policial também tem mãe), que, mesmo não sendo Deus, ainda assim vela pelo sono de mocinhos e até de bandidos”, conclui.