Após 30 dias de paralisação, os professores municipais em greve, representados pelo Sindicato Municipal dos Servidores da Educação de Goiânia (Simsed), apresentaram nesta quinta-feira (11/5) um recuou na pauta de reivindicações na expectativa de chegarem a um acordo com a prefeitura.
“De 32 pontos, elegemos cinco que consideramos os mais importantes para melhoria da qualidade do ensino e esperamos chegar a um consenso. Na última reunião que tivemos com o secretário [ de Educação, Marcelo Costa] saímos com uma proposta que consideramos evasiva e que foi rejeitada pela categoria”, disse Patrícia Barros, professora e representantes do sindicato, em discurso na Câmara Municipal.
As exigências dos servidores são: pagamento do piso nacional aos professores, melhoria na merenda e segurança das unidades de ensino, chamamento dos concursados e a revisão da data-base concedida aos servidores administrativos.
Os representantes do Simsed reclamam que a prefeitura não dialoga com os servidores em greve. “Somos um sindicato independente do Sintego [Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Goiás], e o próprio Ministério Público reconhece nossa legitimidade enquanto organização que representa o lado dos trabalhadores”, disse Patrícia Barros.