O Instituto de Previdência dos Servidores Municipais (IPSM) informou ao Ministério Público que a Prefeitura de Goiânia interrompeu os repasses para a entidade em 2013, o que que gerou um passivo de R$ 335,5 milhões a ser quitado. O dinheiro das contribuições previdenciárias não entrou até 2016 e assim houve perda de rentabilidade estimada em R$ 40 milhões.
Até aí, a notícia é velha. O fato novo é que o IPSM diz que parte da composição da dívida provém do não-repasse da contribuição de servidores, algo que o ex-prefeito do PT jurava não existir. Em sua última visita à Câmara antes do fim do mandato, ele disse que a diferença se devia à parte da contribuição do patronato, e não do funcionalismo: “Esse dinheiro não existia, com o agravamento da crise econômica, que Goiânia superou de maneira prévia, foi optado que o recurso iria para outras áreas”.
Paulo Garcia corre risco de enfrentar processos judiciais seríssimos se a promotora de Justiça Fabiana Lemes Zamalloa, da nona promotoria, comprovar que parte desta contribuição não-repassada diz respeito ao dinheiro dos servidores. Algo que pode levá-lo a ter bens bloqueados ou ser preso.
Não só ele, mas também o ex-secretário de Finanças Jeovalter Correia. Já pensaram em Jeovalter preso com o seu chapeuzinho retrô?
Vem crise por aí.