Texto publicado no jornal Opção
A história de um político não ganha um “fecho” necessariamente quando deixa a política ou quando falece. Mas há políticos que, embora tenham sido eleitos várias vezes, estão com sua história em andamento. O que já fez pode ser avaliado, sobretudo do ponto de vista da economia e da ciência política, porém, em termos de história, é complicado produzir uma avaliação mais ampla. No caso de Iris Rezende, um político de quase 84 anos, com um passado gigante, é possível fazer uma avaliação mais diversificada. Porque, se tem presente, não tem mais futuro, digamos assim. Tanto que se tornou um político de Goiânia, deixando de ser um político de Goiás, quer dizer, é, claramente, um político municipal, não mais regional.
Na segunda metade da década de 1960, quando se tornou prefeito de Goiânia, Iris Rezende surpreendeu os goianienses. Por dois motivos: era um gestor presente e tinha autoridade. Havia, por certo, se inspirado em Juscelino Kubitschek, em termos de capacidade empreendedora, e em Jânio Quadros, na sua forma populista de chamar a atenção da sociedade. Na época, há 50 anos — meio século —, o emedebista usava o mutirão como instrumento de trabalho. Para contratar, examinava, pessoalmente, às 5 horas da madrugada, as mãos dos trabalhadores. Eram contratados aqueles que tinham calos. Não era uma revolução, mas a gestão dele seguramente deve ser avaliada como positiva. Era um avanço, quem sabe.
Costuma-se sugerir que a ditadura cassou Iris Rezende porque seria um candidato imbatível nas eleições de 1970. Talvez seja uma meia-verdade, que é, na prática, uma não-verdade. De fato, o emedebista era popular e, no caso de eleições diretas, poderia ser eleito governador. Mas a cassação de Iris Rezende, que não era crítico da ditadura — deu o nome de Marechal Ribas Júnior a um colégio na Vila Redenção e, se não chegou a ser uma vivandeira, tinha apreço pelos militares —, talvez tenha se dado mais devido às suas alianças com os militares “errados”. Parte da linha dura chegou a articular o general Albuquerque Lima para presidente da República, mas os generais acabaram barrando-o, sob alegação de que tinha três e não quatro estrelas. Ao se aliar ao militar de três estrelas, Iris Rezende perdeu sua estrela e acabou cassado. Acrescente-se que o governo federal, depois da gestão do arenista Otávio Lage, acabou com as eleições diretas para governador. Portanto, para retirar Iris Rezende do páreo, não era preciso cassá-lo.
Cassado pela ditadura, Iris Rezende foi obrigado a hibernar, do final da década de 1960 até 1982, quando disputou o governo de Goiás e foi eleito pelo PMDB — derrotando Otávio Lage, do PDS.
Modernização e Fomentar
No governo, Iris Rezende retomou a prática dos mutirões e iniciou a pavimentação de várias rodovias, em todo o Estado. Os mutirões podem ser vistos de duas maneiras. Primeiro, convida-se à participação da sociedade. Segundo, barateia os custos da mão de obra. O asfaltamento das rodovias contribuiu para facilitar o escoamento da produção e deu mais segurança aos motoristas e passageiros de ônibus e automóveis. Comenta-se que as rodovias, ou parte delas, foram construídas sem acostamento, o que reduz a segurança. Mas é inegável que foram importantes. Mais do que os mutirões — cujo objetivo principal é populista, quer dizer, chamar a atenção da sociedade e, portanto, conquistar votos nas eleições —, a pavimentação das rodovias simboliza um projeto de modernização.
O que mais caracteriza Iris Rezende como modernizador, ainda que da linhagem dos populistas — diga-se que “filiado” à corrente dos autoritários (teria sido responsável, segundo o jornalista Batista Custódio, pelo fechamento do jornal “Diário da Manhã”) —, para além da pavimentação das rodovias, é a criação do incentivo fiscal Fomentar, em 1984. Recém-chegado da Inglaterra, onde havia concluído um doutorado em economia, o economista Flávio Peixoto (pai do deputado federal Thiago Peixoto) foi convidado para planejar o governo de Iris Rezende. Uma de suas sugestões, prontamente acatadas pelo governador, foi o Fomentar, que possibilitou a atração de indústrias para Goiás, além do fortalecimento das que já estavam radicadas no Estado. A Arisco era uma empresa de fundo de quintal e, com o apoio do Fomentar, se tornou uma empresa de grande porte, conseguindo colocar seus produtos nas gôndolas dos supermercados de praticamente todo o país. Mais tarde, a empresa foi vendida e hoje está sob o controle da multinacional Unilever. Capitalizado, João Alves de Queiroz Filho, conhecido como Júnior, criou o poderoso grupo Hypermarcas, que atua em várias áreas, como produção de medicamentos.
Em 1990, Iris Rezende voltou a se eleger governador. Não fez um governo avançado como o primeiro, até porque tinha o hábito de não terminar seus mandatos, deixando os projetos pela metade. Em 1998, disputou o governo pela terceira vez, fechando as portas para Maguito Vilela, seu “aliado”, e perdeu a eleição para Marconi Perillo, do PSDB. Desde então, já tentou voltar ao governo mais duas vezes, em 2010 e 2014, perdendo, de novo, para o tucano. O peemedebismo nunca examinou as cinco derrotas do PMDB — três com Iris Rezende e duas com Maguito Vilela — com a necessária isenção, deixando de apreender a verdade e contentando-se com explicações fáceis, como sugerir que Marconi Perillo sempre disputa as eleições com mais “estrutura”. Os peemedebistas desconsideram a “vontade” dos eleitores. É provável que, ao fazer as críticas costumeiras e ao não apresentar um projeto verdadeiramente alternativo, os principais líderes do PMDB estejam em profunda desconexão com a sociedade goiana, que é cada vez mais moderna e autônoma, isto é, não controlável por quaisquer políticos.
Gestor do basicão
Sem querer abandonar a política, Iris Rezende decidiu disputar a Prefeitura de Goiânia, em 2004 — com o objetivo evidente de usar a capital como trampolim para a tentativa de conquistar o poder em nível estadual, tanto que disputou eleição para governador em 2010 e 2014 —, e foi eleito, na esteira de uma gestão anódina do prefeito Pedro Wilson, um petista decente. Em 2008, foi reeleito, deixando a prefeitura para disputar o governo do Estado. Iris Rezende não fez gestões avançadas, optando pelo feijão com arroz — pagar o funcionalismo público, fazer asfalto e manter a cidade relativamente limpa. Por que ganhou? Porque, como ex-governador e com a imagem de gestor eficiente, era hors concours. Do ponto de vista dos eleitores, seus adversários não estavam à sua altura.
Consagrado pela gestão “feijão-arrozista”, Iris Rezende fez o sucessor na eleição de 2012. Paulo Garcia, do PT, se apresentava mais como uma espécie de “filho” político do peemedebista do que como petista. Deu certo. Em 2016, ao perceber que o petista era mal avaliado como gestor, Iris Rezende adotou a tática de atacá-lo, por meio de intermediários, como o vice-prefeito Agenor Mariano, do PMDB. Na campanha, como havia se distanciado um pouco antes, não deu para a oposição conectar Iris Rezende a Paulo Garcia e os eleitores deram mais um mandato ao peemedebista. É possível que, ao se colocar como “o” mais oposicionista ao petista, tenha galvanizado a opinião política. O voto em Iris Rezende foi um voto contra Paulo Garcia. O petista permitiu que sua imagem derretesse, cristalizada negativamente, especialmente quando deixou a cidade suja. Aí, os eleitores optaram por aquele que, em tese, sabia fazer o feijão com arroz — o basicão —, como limpar as ruas. Na prática, paradoxalmente, Paulo Garcia foi o grande eleitor de Iris Rezende.
Iris Rezende derrotou políticos modernos, como Vanderlan Cardoso, do PSB, Adriana Accorsi, do PT, e Francisco Júnior, do PSD. Os três tinham projetos mais avançados, mas, de algum modo — até por serem mais jovens —, eram parecidos com Paulo Garcia, ao menos do ponto de vista dos eleitores. Ganhou, portanto, o anti-Paulo Garcia. É provável, porém, que, depois de seis meses de mandato de Iris Rezende, se fossem convocadas novas eleições, os eleitores de Goiânia mudassem seus votos. Vanderlan Cardoso e Francisco Júnior, que formularam projetos para a capital moderna que é Goiânia, possivelmente teriam mais chances de vencer.
Seis meses depois de sua posse, Iris Rezende, numa avaliação justa, melhorou Goiânia? A cidade está mais limpa, sobretudo nos bairros de classe média — seus moradores são os que mais pressionam o setor público quando a cidade está suja —, e o prefeito está asfaltando alguns bairros. É pouco, muito pouco, para uma prefeitura que tem um orçamento maior do que os orçamentos somados das prefeituras de Anápolis, Aparecida de Goiânia, Rio Verde, Itumbiara, Luziânia e Jataí. O que falta?
O que falta mesmo são projetos criativos e modernos. Há políticos que sustentam que a equipe de Iris Rezende é ruim, que não há mais formuladores como Flávio Peixoto e Mauro Miranda. A constatação é verdadeira, mas a culpa da equipe ruim é menos da equipe e mais de quem a nomeou, o prefeito. Quem se cerca de auxiliares pouco criativos é porque teme a desenvoltura dos criativos. Parece ser o caso. Iris Rezende avalia que seu brilho fica mais intenso ao cercar-se de quem não tem brilho algum. Ele brilharia por todos — o que é um engano.
Populismo e construtoras
Por que Iris Rezende faz uma gestão ruim, até abaixo da crítica? Por que permanece populista, com seus mutirões que não atraem mais a população — que não têm mais tempo para certas jogadas político-eleitoreiras? Um pouco sim. Mas o problema chave é que Iris Rezende está profundamente desconectado da Goiânia real. Ele não tem percepção do que são os goianienses, não é mais contemporâneo, exceto fisicamente, deles. Os goianienses são modernos, estão atentos ao que ocorre no mundo — viajam e leem a respeito de outros países e cidades —, e por isso percebem que Iris Rezende vive no mesmo espaço, Goiânia, e no mesmo tempo, 2017, mas comporta-se como se vivesse na década de 1960. Há quem acredite que tem a ver com idade. Não tem. O fato de uma pessoa ser velha não significa que seja desconectada dos tempos modernos. Trata-se, isto sim, de um problema de mentalidade. A capital evoluiu, modernizou-se, a passos rápidos, mas ganhou um prefeito que, além de ser lento, vive em descompasso com o que os goianienses almejam para sua cidade.
Não há a menor dúvida de que Iris Rezende é um gestor que tem autoridade. Se é assim, teria condições de formular um projeto para Goiânia se tornar uma cidade mais moderna em termos ambientais. O que o prefeito faz realmente para melhorar o meio ambiente em Goiânia? Até agora, nada. O peemedebista não tem coragem — ou vontade — de dizer não um “basta” aos donos das construtoras, e sim um “pense mais na cidade para todos”. Nenhuma cidade pode parar, simplesmente porque é impossível conter o crescimento, mas um prefeito atento, sem compromissos com grupos empresariais, pode adotar medidas de contenção dos excessos das construtoras.
Numa de suas gestões, Iris Rezende construiu uma trincheira na Praça do Ratinho, que, se não resolveu o problema do trânsito de maneira estrutural, deu-lhe um pouco mais de agilidade. Tratou-se de uma ação adequada? Sim. Entretanto, os goianienses assistem, estupefatos, a construção do megaempreendimento Nexus — um negócio articulado pelos empresários Ilézio Inácio Ferreira, da Construtora Consciente, e Júnior Friboi (irmão de Joesley Batista, da JBS), da JFG — exatamente nas proximidades da trincheira. Se o objetivo da trincheira, que custou vários milhões de reais — sublinhe-se que está malcuidada e precisa de reparos —, era desafogar o trânsito, a construção do multiempreedimento, com hotel, shopping e salas corporativas, anula, totalmente, seus propósitos. A região vai ficar mais congestionada do que antes da construção da trincheira.
Por que Iris Rezende não enfrenta a gana dos donos das construtoras, que só pensam nos lucros do presente e jamais nos problemas do futuro e, até, do presente? Por que teria ligações com os construtores? Em parte, sim. Mas a questão central é outra: o prefeito não tem uma visão moderna, ecológica, de sua cidade. Sua visão de cidade é tão predatória quanto a de alguns construtores. O prefeito de São Paulo, João Dória, seria ousado a ponto de vetar a construção do Nexus? É provável. Talvez, até, porque tenha futuro político, não meramente um presente. Quem só tem “o” presente não se importa com “o” futuro. O presente, afinal, é nosso; o futuro, dos outros.
Os goianienses costumam dizer que há uma disfunção na saúde pública de Goiânia. A parte que cabe ao governo do Estado (Hugo 1 e Hugo 2, Crer, HGG, HDT, Hospital Materno-Infantil), sob gestão de organizações sociais, funciona. Porém, como a parte que cabe à Prefeitura de Goiânia — a Iris Rezende — não funciona bem, o resultado é que a avaliação geral é negativa. Mas o problema é a prefeitura, que não investe em saúde, apesar de receber recursos financeiros do governo federal. No lugar de contratar médicos, e pagá-los de maneira decente, a gestão de Iris Rezende vive um eterno contencioso com os profissionais da saúde. Nos cais da capital — a população os chama, apropriadamente, de “caos” — faltam tudo: médicos, medicamentos. Falta, sobretudo, uma política de saúde pública. Por quê? O assunto não é de interesse do prefeito, que prefere fazer asfalto nos bairros; em tese, rende mais votos.
Dinheiro e eleição
Como o próprio secretário das Finanças admitiu, Iris Rezende tem dinheiro em caixa. Por que estaria fazendo caixa, no lugar de investir para melhorar a cidade? A tese, ventilada nos bastidores, é que o objetivo é investir mais a partir do segundo semestre e em 2018. Porque, começando bem 2018, Iris Rezende terá mais peso nas eleições daquele ano. Auxiliares do próprio prefeito admitem que há uma política interna — planejada sistematicamente — para favorecer a projeção de Iris Araújo, que deverá ser candidata a deputada federal nas próximas eleições. Articula-se, noutra ponta, a montagem de uma base político-eleitoral para o senador Ronaldo Caiado, que é o candidato a governador dos sonhos de Iris Rezende. E, fazer caixa para investir em obras eleiçoeiras, é um sinal de que sobra política na gestão do peemedebista e escasseiam modernidade e defesa do interesse público.
Recentemente, no lugar de debater com professores, Iris Rezende, um homem educado mas de matiz autoritário, tratou rispidamente uma mestra. Qual sua política para melhorar a educação da capital? Sua política consiste em pagar salários e manter as escolas em funcionamento. É pouco. O prefeito organizaria uma Olímpiada de Matemática, concedendo um prêmio em dinheiro e uma visita ao Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada ou ao Massachusetts Institute of Technology (MIT)? Possivelmente, não. Deve achar, quem sabe, um desperdício.
Goiânia, uma cidade que precisa de mais empregos — na semana passada, Iris Rezende disse que o novo Plano Diretor vai gerar empregos; como, ele não explicou — mas é avessa à indústria pesada, poderia incentivar a criação de um polo de tecnologia de caráter nacional e, até, internacional. O polo, além de gerar empregos, atrairia empresas de várias áreas, não apenas de informática. Contribuiria para a expansão do setor comercial e incentivaria o setor universitário, pois a Universidade Federal de Goiás e a Pontifícia Universidade Católica de Goiás têm unidades modernas e contribuiriam para fortalecer o polo, tanto com conhecimento quanto com mão de obra. O polo de informática deixaria Goiânia mais conectada. Mas, a rigor, Iris Rezende não pensa nem mesmo em criar uma capital digital.
No lugar de apenas fazer horta — um retorno ao mundo rural, à nostalgia campesina —, de doar pães (só falta o circo) e fazer asfalto, o prefeito deveria apostar na inclusão digital da periferia. Poderia começar a integração digital pelos bairros mais pobres. As pessoas pobres merecem muito mais do que assistência social. Merecem aquilo que se considera luxo, mas nem é. Por que não construir uma escola de música, uma escola de balé e uma escola de artes plásticas na periferia? Por que os que não têm recursos não merecem ter acesso à arte e devem ter acesso apenas à assistência social às vezes de cunho político?
A Prefeitura de Aparecida, sob Maguito Vilela e agora com Gustavo Mendanha, ambos do PMDB, conseguiu recursos para modernizar a máquina pública e melhorar seus serviços. Goiânia, capital dos serviços — sua principal fonte de recursos e o que movimenta as engrenagens da cidade —, poderia seguir o exemplo e melhorar a qualidade de seus serviços à população. O governo do Estado, com o Vapt Vupt, melhorou seus serviços, tornando-os mais eficientes e rápidos. Iris Rezende, até o momento, não apresentou nenhum projeto para melhorar e descentralizar os serviços da prefeitura.
O Editorial não vai nem mencionar a questão do trânsito e do transporte coletivo. Porque Iris Rezende jamais apresentou um projeto moderno para resolver o problema do trânsito — ou meramente melhorá-lo — e do transporte coletivo (estão conectatos). Para usar uma expressão popular, quando se trata de lidar com problemas complexos, mas vitais para a população, o prefeito “empurra com a barriga”. Quem o escuta, se não refletir, fica com a impressão de que vai revolver todos os problemas da cidade, quando, na realidade, não os enfrenta — só os tangencia.
O resultado é que a prefeitura apequenou Iris Rezende e Iris Rezende está apequenando Goiânia. Mas uma pessoa, e não apenas um político, deve ser avaliada pela média, não pelos extremos (o que gera incompreensão). Na média, o peemedebista é um grande político, sua história é positiva. Mas, se avaliado pelo que está fazendo em Goiânia, fica menor, muito menor, do que vários outros políticos do Estado, como Pedro Ludovico Teixeira, Venerando de Freitas Borges, Mauro Borges, Henrique Santillo, Otávio Lage, Irapuan Costa Junior, Nion Albernaz, Maguito Vilela e Marconi Perillo. Em termos estritos de Goiânia, Iris Rezende está se tornando o Paulo Garcia do PMDB. Faz-se necessário um reparo: o ex-prefeito petista, na avaliação da história, talvez fique um pouco maior do que sua imagem atual, ou de seis meses atrás.
Falta a Iris Rezende responder à Goiânia moderna. Falta-lhe conexão com a sociedade real, pois a sociedade à qual está “conectado” é mais imaginária do que real. Goiânia mudou, e muito. Convoca-se o prefeito a fazer o mesmo, a se tornar contemporâneo de todos os goianienses e a evitar o retorno ao velho mundo campesino (o campo atual é moderníssimo). Se continuar como está, desconectado dos atuais goianienses, restará a Iris Rezende se tornar, como parece que está se tornando, sargento eleitoral do senador Ronaldo Caiado. É pouco para quem já foi governador, senador, ministro e quase candidato a presidente da República. Goiânia merece mais. E até o próprio Iris Rezende merece mais.