Na ação civil pública que protocolou na última sexta-feira, pedindo interdição judicial do Mutirama, a promotora Leila Maria de Oliveira afirma que existe “relação íntima” entre os graves indícios de roubo de dinheiro da bilheteria do parque e a falta de recursos para manutenção dos brinquedos.
Por este motivo, a promotora pede a intervenção da Justiça para obrigar a Agência de Turismo e Lazer de Goiânia (Agetul), presidida pelo suspeitíssimo Alexandre Magalhães, a realizar mudanças no sistema de bilhetagem, de modo a impedir novas fraudes.
Veja o trecho em que a promotora fala do assunto:
Outro ponto de importante menção tange a venda de ingressos para entrada no Parque, a qual é precária e possibilita a ocorrência de fraudes e desvio de dinheiro, como é apurado na Operação Multigrana, instaurada pelo GAECO3.
Ora, o desvio do dinheiro dos ingressos está intimamente relacionado com a falta de verba para manutenção e reparo dos brinquedos, daí a necessidade de se implantar um novo sistema de bilhetagem que controle o número de pessoas que acessam o Parque Mutirama e o valor arrecadado no final de cada dia com a venda de ingressos, de forma a ser um sistema transparente e acessível a qualquer cidadão e que impeça a ocorrência de fraudes e desvios do montante arrecadado.