A principal reportagem do jornal O Popular deste sábado é, mais uma vez, sobre o sistema público de saúde da prefeitura de Goiânia. O texto assinado pelos jornalistas Thales Dias e Thalys Alcântara desenha um cenário de guerra nos Cais e postos de saúde da Capital, em que faltam antibióticos, medidores de glicose, reguladores de pressão arterial, luvas e esparadrapos.
“Devido à ausência dos insumos, os próprios pacientes estão tendo de arcar com alguns custos do tratamento. Em outros casos os médicos e enfermeiros é quem fazem vaquinha para comprar remédios”, diz o jornal. Na sexta-feira, por exemplo, só tinha dipirona, paracetamol e Nimesulida no estoque de medicamentos da farmácia do Cais Jardim Guanabara. “Faltavam antibióticos como Azitromicina e Amoxicilina”.
Além de esparadrapo, a reportagem de O Popular também identificou a escassez de outros itens de baixo custo, como luvas e fios para sutura. “Em Campinas, havia apenas linhas dos números dois e seis. Enquanto uma é muito grossa, a outra é muito fina”. Não há também remédios para doenças cardíacas, como o Clopidogrel, que é um antiplaquetário, e o Isordil, que é um vasodilatador, além de medicamentos para tratar de enfartes.