A jornalista Fabiana Pulcineli informa que está prestes a estourar mais um escândalo envolvendo a Comurg. Desta vez, tem a ver com os boletos de pagamento dos aterros sanitários. Infelizmente, não será nem a primeira e nem a última vez que a Comurg se envolve em escândalos. Na gestão do ex-prefeito Paulo Garcia teve até presidente que desapareceu para não ser afastado judicialmente (lembram de Luciano de Castro)?
Impossível também não buscar na memória o caso de Neyde Aparecida, condenada por aparelhar a Comurg para se eleger deputada federal em 2010. Paulo Cézar Fornazier também foi implicado por manter o aparelhamento para ajudar Neyde.
Mas o escândalo mais recente aconteceu na gestão de Ormando Pires, primo do atual secretário de Planejamento, Agenor Mariano, que pagou durante anos supersalários para ele e outros marajás da Comurg. Ormando, por exemplo, tinha um salário de pouco mais de R$ 800, mas pouco antes da Justiça acabar com a farra ele já recebia mais de R$ 25 mil.
E o que são os tais boletos de pagamento do aterro sanitário? Segundo o site da companhia, qualquer um pode realizar a descarga de resíduos sólidos no aterro de Goiânia, mediante o pagamento de boletos. O novo escândalo estaria aí.