Adivinhe, amigo leitor do blog, qual o assunto da manchete desta terça-feira do jornal O Popular? Acertou se pensou no caos na saúde pública de Goiânia. A reportagem de Thalys Alcântara diz que, por causa da incompetência da secretária de Saúde, Fátima Mrué, o cadastramento de leitos de UTI prontinhos está parado no Ministério da Saúde, enquanto centenas de doentes padecem – e morrem – por falta de tratamento adequado.
Veja o trecho da reportagem que aponta claramente a responsabilidade da secretária:
Tanto a Saúde municipal, como a estadual, já aprovaram a inclusão de novas vagas. Esse processo de aprovação passou por auditorias que confirmaram que os leitos atendem critérios do Ministério da Saúde. No entanto, uma nova portaria publicada durante a tramitação pedia uma nova declaração do gestor municipal, no caso, atualmente, a secretária Fátima Mrué.
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) diz que o Ministério da Saúde pediu grande número de informações, além da declaração do gestor, e que destacou uma equipe para ficar exclusivamente responsável por esses processos.
O superintendente municipal de Regulação e Políticas para Saúde, Glaydson Jerônimo, disse que a pasta ainda está aprendendo a liderá-lo com as novas exigências para o cadastramento desses leitos.
Essa demanda chegou à SMS no final de junho, mas o hospital diz estar tentando o credenciamento desde o ano passado. Dois hospitais privados consultados pela reportagem falam de uma média de cerca de três meses como tempo comum para habilitação de novos leitos de UTI.