Servidores da prefeitura de Goiânia acusam o prefeito Iris Rezende (PMDB) de manobrar para dividir o movimento que cobra o pagamento da data-base salarial para a categoria. Exemplo disso foi o que aconteceu no dia 17 de agosto: uma comissão aguardava audiência com o prefeito quando descobriu que um dos sindicato, o SindiGoiânia, negociava em paralelo com o Executivo.
o presidente da Central Única de Trabalhadores em Goiás (CUT Goiás), Mauro Rubem, condenou a ação de Iris: “Manobrou, fez a política velha de sempre, chamou sindicalistas pelegos para espernear em cima dos direitos dos servidores. A luta continua”.
Legalmente, o prefeito deveria ter encaminhado à Câmara o projeto de reposição salarial até o dia 1º de maio. Até então, a gestão Iris tem alegado “dificuldade” em pagar a folha salarial e se nega a encaminhar o reajuste de 4,08% da inflação com retroativo a maio.