segunda-feira , 18 novembro 2024
Goiânia

Iris não quer licitação para contratar vistoria do Mutirama, diz Jornal Opção

Reportagem publicada no site do Jornal Opção informa que a administração do prefeito Iris Rezende (PMDB) deseja contratar empresa para vistoriar o parque Mutirama sem licitação. A cidade espera que o Ministério Público impeça mais este absurdo.

O Mutirama está fechado desde julho. No dia 26 daquele mês, o eixo do brinquedo Twister quebrou e feriu 11 pessoas. Descobriu-se, em função da tragédia, que há anos a manutenção do parque não estava sendo feita. A Justiça condicionou a reabertura do local à contratação de uma empresa de vistoria.

Quem coordena a manobra é a Secretaria Municipal de Administração, segundo o Opção.

CONFIRA REPORTAGEM NA ÍNTEGRA:

A Prefeitura de Goiânia ainda não agilizou a contratação da empresa para realizar a manutenção dos brinquedos do Parque Mutirama, fechado desde julho deste ano após tragédia que deixou 11 pessoas feridas.

Depois de informar que a contratação dependia do andamento de licitação por parte da Secretaria Municipal de Administração (Semad), o Paço estuda, agora, realizar o processo sem a abertura de processo licitatório. Neste caso, a Agência Municipal de Turismo, Eventos e Lazer (Agetul) contrataria a empresa de forma direta, sem concorrência ou comparação de preços.

A informação partiu da própria superintendência de Licitações da Semad. À reportagem, foi informado nesta quinta-feira (28/12) que o processo não havia chegado à pasta e provavelmente nem chegaria, uma vez que a modalidade escolhida dispensa a passagem pela secretaria.

Em outubro deste ano, o presidente da Agetul, Alexandre Magalhães, chegou a informar que o processo já estaria na pasta e que, tão logo fosse realizada a vistoria pela empresa, o parque reabriria as portas.

Procurado pela reportagem novamente, o dirigente explicou, dessa vez, que a forma de contratação será definida por meio de parecer da Procuradoria Geral do Município (PGM), mas que a sua sugestão seria pela realização de um pregão presencial.

“Depende da Procuradoria e temos que atender a sugestão. Caso seja a contratação direta, vamos procurar uma empresa de notório conhecimento para realizar o serviço”, disse.

Conforme apurou o Jornal Opção, entretanto, o processo referente à contratação não chegou a sair da Agetul e a PGM ainda não teria tomado conhecimento da demanda.

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