Durante anos, a jornalista Fabiana Pulcineli reinou absoluta na redação de O Popular.
Sob as asas do diretor Luiz Fernando Rocha Lima e da editora-geral Cileide Alves, ela fazia e desfazia o que queria.
Virou a principal repórter do jornal, pautava, indicava contratações, formou uma panela e, principalmente, comandava o ativismo político.
Com o tempo, ela abusou, achando-se intocável e acima do bem e do mal. Mudanças ocorreram na chefia da redação e, embora o jornal ainda aposte em Fabiana, ela se desgastou, comprou brigas, perdeu fontes importantes, aumentou a arrogância e tornou-se uma espécie de editora do jornal para o Diário Oficial do Estado, de onde retira praticamente todas as pautas.
Agora, a própria direção a colocou na geladeira.
Um exemplo: para entrevistar o governador Marconi Perillo neste fim de ano, uma pauta importante, O Popular escalou o novato Marcos Nunes Carreiro, que está, pouco a pouco, desbancando Fabiana do posto de principal repórter do jornal.
Depois de 17 anos de carreira e 11 de O Popular, a aborrecida Fabiana entra numa curva descendente, com forte indicação de que o ciclo dela na Serrinha chegou ao fim.
Tudo que sobe, um dia cai.