O Grupo Jaime Câmara está deitando e rolando com a crise grave que atinge o sistema prisional em Goiás.
TV Anhanguera e jornal O Popular não perdem uma chance de carregar a tinta contra o governo estadual. Desde que o confronto no sistema do semiaberto estourou, os veículos do GJC estão debruçados sobre o tema, mas vem ultrapassando a linha do equilíbrio jornalístico.
A principal tática é apontar o governo de Goiás como o único culpado por tudo de ruim que existe nos presídios goianos, colocando o governador Marconi como o vilão da vez. Na TV, o apresentador Matheus Ribeiro aproveita quaisquer oportunidades para cutucar e às vezes até provocar as autoridades, como se fosse um grande entendido do assunto.
No dia da reunião no TJ-GO, a repórter Thaís Luquesi foi para a entrevista com o governador como se estivesse entrevistando Hitler. Agressiva e cortando até os colegas que tentavam perguntar, Thaís quis ser a dona da entrevista. Experiente, o governador respondeu tudo, inclusive sobre a polêmica em cima dos dias de recesso em que descansou com a família.
A cobertura crítica da imprensa é salutar na democracia. Mas, uma coisa é mostrar a realidade dos fatos e tratar com responsabilidade um tema tão delicado. Outra coisa é, sob uma desculpa esfarrapada de independência, distorcer fatos e vilanizar agentes públicos.