O médico Antônio Carlos de Castro foi assassinado a sangue frio em Goiânia e sobre este episódio não há nada mais a fazer se não lamentar profundamente.
Esta nota se dedica a comentar o jornalismo de obviedades que a TV Anhanguera tem praticado – neste triste ocorrido, inclusive. Guilherme Mendes, o “repórter-pois-é-Lilian”, repetiu um dos chavões mais batidos da imprensa ao reportar o assassinato: o de que o morto “era muito querido pela família”.
É claro que era. Isto é óbvio e tão demodê quanto dizer, por exemplo, que “a saúde pública está na UTI”.
Guilherme tentou aumentar a carga dramática do seu relato e errou na mão. Não entendeu que o assassinato, por si só, já é drama suficiente.