A manchete do jornal O Popular traz neste sábado uma notícia que você leu 1º aqui, no Goiás 24 Horas: a de que hospitais com leitos de UTI credenciados no SUS negaram 81 pedidos de pacientes em estado grave porque estavam esperando outro mais “lucrativos”, só em janeiro.
A informação foi dada pela secretária municipal de Saúde, Fátima Mrué, que é a responsável por distribuir pacientes entre os leitos de UTI disponíveis da rede pública, usando inclusive as unidades oferecidas pelos hospitais estaduais.
A confissão da secretária, que perdeu o controle da saúde de Goiânia, foi feita em uma reunião da comissão de inquérito (CEI) da Câmara de Vereadores que investiga suspeitas de corrupção na área. Fazem parte desta comissão Clécio Alves (MDB), Dra. Cristina (PSDB), Jorge Kajuru (PRP), Elias Vaz (PSB), entre outros.
O delegado Thiago Damasceno, da Polícia Civil, investiga o suposto esquema de seleção de pacientes para as vagas de UTI, provocado foi uma denúncia feita por estes mesmos vereadores. Ele tem em mãos um levantamento que mostra que em 2016 e 2017, houve quase sempre entre 30 e 140 leitos ociosos por dia (enquanto pacientes morriam nos Cais).