Neste momento, 10h29 da manhã, há 67 pacientes em estado grave a espera de um leito de UTI do SUS em Goiânia. O número continua muito acima da média dos anos anteriores ao mandato do prefeito Iris Rezende (MDB) e levanta suspeita porque a polícia investiga um suposto esquema na prefeitura de seleção de pacientes para os leitos credenciados na rede pública.
O número é da secretaria de Saúde de Goiânia (clique aqui para conferir).
Resumindo, o que estaria acontecendo é que enquanto pacientes morrem, hospitais selecionam que paciente querem pegar. Ficam com os mais lucrativos e deixam a maioria das UTIs ociosas.
Dados que estão nas mãos do delegado mostram que entre agosto e dezembro de 2016, a média de leitos desocupados por dia foi de 89 UTIs adulto e 32 UTIs neonatal. Entre agosto e dezembro de 2017, a média diária foi de 128 leitos de UTI adulto e 39 leitos de UTI neonatal.