A secretária municipal de Saúde, Fátima Mrué, é a responsável pelo surgimento de mais um foco de desgaste para administração do prefeito Iris Rezende (MDB). Dados apresentados nesta quarta-feira pelo vereador Elias Vaz (PSB) comprovam que ela recebeu salário de três fontes diferentes no poder público, apesar de trabalhar apenas como secretária.
As evidências estão em requerimento apresentado por Elias e subscrito pelo vereador Jorge Kajuru (PRP) que pede mais uma vez a demissão da auxiliar. Os anteriores foram solenemente ignorados. Mrué teria embolsado provimentos do cargo que ocupa na prefeitura, de funções que deveria exercer na Secretaria de Saúde do Distrito Federal e um salário de professora no Hospital das Clínicas, da Universidade Federal de Goiás (UFG).
A irregularidade teria se mantido no decorrer de todo o primeiro semestre de 2017. Na coluna Giro, do jornal O Popular, Mrué se defendeu: “É mais um equívoco. Tenho dois concursos públicos e o prefeito solicitou minha cessão imediatamente. Deve ser sido um problema de trâmite burocrático”.