sexta-feira , 26 abril 2024
Goiás

Waguinho: Daniel terá uma aliança forte para disputar o governo

O deputado estadual Waguinho Siqueira (MDB) afirma que o pré-candidato a governador do seu partido, Daniel Vilela (MDB), disputará eleição com apoio de uma coligação forte, À coluna Giro, do jornal O Popular, Waguinho diz que negociações com PP, PSD e PRP estão avançadas.

“Essas alianças só serão fechadas a partir de 20 de julho. Temos conversas muito boas com vários partidos como PP, PRP e PSD do Vilmar Rocha. Os deputados têm muita força, claro, mas quem decide eleições são os delegados. O Daniel vai ter uma aliança forte, pode ter certeza. Ele está trabalhando muito para isso”, afirma Waguinho.

O que circula no meio político é que destes três partidos citados, o PP é o mais próximo de fechar com Daniel. O pré-candidato conta com a simpatia do ministro das Cidades e presidente da legenda em Goiás, Alexandre Baldy, e do presidente nacional do PP, senador Ciro Nogueira (PI). O problema são os deputados federais e prefeitos, que na sua totalidade preferem José Eliton (PSDB).

Algo parecido acontece com o PSD. A cúpula – especialmente o presidente estadual do partido, Vilmar Rocha – prefere Daniel, mas todo o resto do partido vai pedir votos para Eliton (incluindo aí o deputado federal Thiago Peixoto e os estaduais Lucas Calil, Simeyzon Silveira e Francisco Júnior).

Com o PRP a situação é diferente. Para apoiar Daniel, a sigla pede que uma das vagas da chapa majoritária seja dada para o vereador Jorge Kajuru (PRP) disputar o Senado. Ocorre que o prefeito Iris Rezende e a primeira-dama de Goiânia, Dona Iris, teriam vetado o acordo por causa de críticas de Kajuru à gestão municipal na Câmara.

Daniel tem um mês para contornar estes obstáculos e sacramentar o apoio dos três partidos à sua candidatura. Se conseguir praticamente garante sua vaga no segundo turno na condição de representante da oposição para disputa contra Eliton, já que a presença do governador na etapa final da eleição é dada como certa. Ronaldo Caiado (DEM) ficaria a ver navios apesar de ter largado na frente, como aconteceu em 1994.