Texto publicado no site GBrasil (clique aqui para acessar)
A ex-secretária estadual de Educação Raquel Teixeira (PSDB) intensificou articulações para ficar com uma das vagas na chapa majoritária da base aliada. Sonha com a vice de José Eliton (PSDB), mas sabe que suas chances são pequenas.
O principal impeditivo – mas não o único – para que Raquel configure como uma das favoritas para vice é o fato de estar filiada ao PSDB. Numa composição tão heterogênea como é a base aliada, é improvável que tanto o candidato a governador como o vice sejam do mesmo partido. A ex-secretaria teria contornado o problema se tivesse se filiado ao Solidariedade quando teve chance, mas não se filiou.
A permanência no ninho tucano faz de Raquel uma vice menos interessante do que, por exemplo, os deputados federais Thiago Peixoto (que levaria consigo o apoio entusiasmado do PSD) ou Heuler Cruvinel (que garantiria a presença do PP no bloco e fortaleceria a candidatura na região Sudoeste de Goiás).
Outro ponto negativo para Raquel é que ela agrega muito pouco – ou quase nada – à candidatura de Eliton. Um bom vice é aquele que agrega densidade eleitoral, um partido forte ou uma considerável estrutura de campanha. Raquel não acrescenta nenhum destes três pontos à chapa majoritária.