O repórter da Rádio Sagres 730, Samuel Straioto, acompanhou reunião do ministro Alexandre Baldy com lideranças do PP em um hotel ontem, na Capital. O encontro se encerrou na madrugada. Na pauta, encaminhamentos para definição do apoio da sigla nesta eleição. Ainda que não tenha saído de lá um posicionamento definitivo, a tendência é que a sigla permaneça na base aliada marconista.
“Seguramente com a base, a vontade do partido hoje, pelo que apurei, é sim permanecer na base”, disse o repórter, que acompanhou o encontro com exclusividade, revelando o que ouviu nos bastidores de deputados e prefeitos do PP.
O comentarista político Vassil Oliveira também observa que deputados e prefeitos do PP sinalizam a permanência na base. “Quem levou prefeitos lá (no evento) foram justamente os candidatos a deputado federal e eles querem ficar com a base do governo”, disse.
Nas entrevistas gravadas pelo repórter, também algumas pistas fortes. “Não há como o partido negar que está na base. O partido faz parte do governo”, disse o deputado federal Roberto Balestra, que sempre defendeu a permanência do PP ao lado do governo.
“Somos da base até 31 de dezembro de 2018, porque ajudamos a eleger Marconi Perillo e José Eliton”, reconheceu um ainda reticente Baldy, que assinalou, no entanto, que a decisão final, no entanto, será tomada até a convenção “com serenidade”.
O foco das articulações, segundo Baldy, evolve a chapa proporcional. Sobre pressão de Michel Temer (MDB) e de Rodrigo Maia (DEM), a favor de Daniel Vilela e Ronaldo Caiado, respectivamente, Baldy assinala que “o partido é independente e forte em Goiás” e vai tomar a “melhor decisão para os goianos”.