Em entrevista ao Diário da Manhã em novembro de 2007, o vereador Jorge Kajuru (PRP) afirmou que “o sujeito que ser ser político já nasceu roubando” e que ele jamais seria candidato a cargo eletivo. “No dia em que eu for candidato, não acredite mais em mim, porque serei ladrão. Acha que sou louco de falar isso para imprensa?”, disse o hoje candidato ao Senado pela chapa de Ronaldo Caiado (DEM).
Na entrevista, Kajuru explica porque não considerava a possibilidade de disputar uma eleição. “Ele [o candidato] tem que aceitar dinheiro dos outros para fazer campanha, e esse dinheiro vai ter um preço. Na hora que assume, se corrompe”.
Esta é, no mínimo, a quarta vez nesta eleição em que Kajuru descumpre promessas ou é incoerente com o que diz aos seus fãs/eleitores. Eis a primeira: no período pré-eleitoral, o vereador afirmou ao programa Roda de Entrevista (da nova TBC) que nunca participaria da coligação de Caiado porque ele recebeu dinheiro da Odebrecht e era igual aos outros políticos. “Não apoiarei Caiado e nem Daniel. Farei campanha avulsa, porque é isso que o meu eleitor quer”. Mentiu.
Nesta mesma participação no programa Roda de Entrevista, Kajuru afirmou que jamais “subiria no palanque com o candidato a deputado federal José Nelto (Podemos) e com o candidato a deputado estadual Paulo Daher (DEM)”, ambos caiadistas. Chegou a dizer que Nelto era lixo não-reciclável, mas nesta campanha já gravou até vídeo ao lado dele. Mentiu de novo.
Ao se lançar candidato, Kajuru afirmou nas redes sociais que viajaria de ônibus pelo Estado em busca de votos, mas fato é na última sexta ele gravou vídeo num acostamento de estrada dizendo que o seu carro havia estragado no traslado entre uma cidade e outra para pedir voto. Ele diz inclusive que o carro foi cedido pelo seu segundo suplente, Milton Mercez (PRP). Mentiu de novo.