O procurador de Justiça e candidato a deputado federal Demóstenes Torres (PTB) está se destacado na campanha eleitoral por apresentar propostas inovadoras e mudanças na legislação do país.
Jurista respeitado e com fama de senador mais produtivo da história do Brasil, Demóstenes conta com mais de 180 leis com sua participação. Boa parte das mais significativas leis do Brasil nos últimos anos passaram pelas suas mãos, a exemplo da Lei da Ficha Limpa.
“Passei os últimos anos me preparando, estudando a situação do país. Agora estou apresentando ao eleitor o resultado desse estudo. São propostas que abordam diferentes áreas, que têm em comum um impacto importante na vida do cidadão”, diz Demóstenes.
Uma das propostas de Demóstenes que ganharam grande repercussão nas redes sociais e nos grupos de WhatsApp é a instituição da prisão perpétua no Brasil. A área da segurança pública é uma das especialidades de Demóstenes, que faz parte do Ministério Público.
“É uma medida dura, mas necessária devido à atual situação da violência no país”, explica. A proposta abrange líderes de facções criminosas, pedófilos, estupradores e homicidas reincidentes.
O objetivo é corrigir brechas no sistema que permitem que criminosos perigosos ganhem a liberdade após cumprir poucos anos de pena. Demóstenes cita como exemplo um caso de grande repercussão internacional. “Tiago Henrique, o serial killer de Goiânia, matou 59 pessoas e pegou 700 anos de pena, mas será solto daqui a 25 anos. Ou seja, menos de seis meses para cada vida que ele tirou”.
Outra proposta é a criação de presídios em áreas rurais do estado. O objetivo é desativar a penitenciária Coronel Odenir Guimarães, o antigo Cepaigo. “Os traficantes comandam o crime organizado de dentro das penitenciárias do país e a violência se prolifera nas suas proximidades. É a hora de retirar o Cepaigo da região metropolitana e criar várias prisões distantes das cidades e longe das redes de celular”, propõe.
As mudanças no sistema carcerário não param por aí. Demóstenes propõe que os presos de todo o país trabalhem para se manter dentro da cadeia. “Um país com tantos problemas como o Brasil não pode arcar com um bolsa-prisão. O criminoso tem que trabalhar para se manter e para indenizar a vítima.”