sexta-feira , 19 abril 2024
Eleições

José Eliton: “Temos de rediscutir o PSDB, sem radicalismos”

O governador José Eliton afirma que o resultado das eleições de 2018 pede que o PSDB faça uma reflexão político-partidária para assumir posicionamentos mais claros sobre o programa e a direção que o País deve seguir. O tucano afirma que essa avaliação deve ser feita em nível estadual e nacional, com vistas a uma nova ordem de alianças e teses no campo da centro-esquerda. “Temos de rediscutir o PSDB, sem radicalismos, para que o partido comece a se posicionar claramente, e sempre, sobre os temas que afetam a população”, afirma.

“O PSDB precisa ter posições claras, tanto a nível estadual quanto nacional. O PSDB, que foi um partido extremamente importante na redemocratização do Brasil, precisa se reescrever”, declarou José Eliton. “Vejo muita gente dizendo que vai votar nulo nesse segundo turno, não concordo, a omissão é pior do que o erro. Por isso, acredito que o PSDB precisa se posicionar e deixar claro seu posicionamento”, diz o governador.

José Eliton disse que o legado social e econômico do PSDB à frente do governo federal e ao redor do País, em gestões nos Estados e municípios dão ao partido a credibilidade de necessária para se reinventar, tendo como ponto de partida seus valores democráticos. “Temos princípios e valores claros nesse sentido, como o respeito às instituições democráticas, à independência dos poderes, o respeito aos direitos de todos. Mesmo com todos os problemas que temos enfrentando, nós avançamos muito nesse sentido”, afirma.

“Está muito pobre o debate político, e eu acredito que, em algum momento, o País vai retomar o debate qualificado sobre os grandes temas”, disse o governador. “O PSDB precisará se posicionar nesse cenário de maneira mais afirmativa em relação às suas posições. A omissão é pior do que o erro. Um partido e seus líderes têm que se posicionar sobre os temas que afetam a população do seu país”, disse. “Caso contrário, o partido se deteriora”, afirma.

“Nós caberá agora mostrar, com o passar do tempo, tudo aquilo que foi objeto de conquistas em função do trabalho que fizemos. Mas não adianta também só ficarmos mostrando o que fizemos, porque o que foi feito ou não ficará registrado na história”, diz José Eliton. “É preciso apresentar perspectivas. Talvez nós tenhamos falhado nisso, de não termos conseguido mostrar ao cidadão os próximos passamos, eventualmente porque o ambiente político não permitiu isso, em função do momento do País, eventualmente porque não tivemos competência para mostrar isso”, diz.

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