sábado , 23 novembro 2024
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Nova Câmara: caiadistas e iristas tentam furar isolamento, mas erram e manobras acabam frustradas

Os núcleos de articulação política do prefeito Iris Rezende (MDB) e do senador e governador eleito Ronaldo Caiado (DEM) bem que tentaram nos últimos dias, mas não conseguiram furar a bolha de isolamento na interlocução com os vereadores para a eleição da nova mesa diretora da Câmara de Goiânia. Erros de estratégia, com destaque para sucessivas tentativas de ingerência em uma Casa que clama por mais autonomia, acabaram frustrando as manobras.

Assim, o Grupo dos 21 avança na escolha de um presidente que faça uma gestão autônoma, como propõe o princípio republicano da independência entre os Poderes. O grupo de Iris tem atualmente apenas 9 vereadores e parte deles mantém interlocução com a frente de renovação da mesa diretora. O núcleo de Caiado é menor ainda, tem 5 vereadores. O lado do prefeito e o lado do governador têm um ponto em comum: nenhum dos dois tem nomes com chances reais de vitória na sucessão da desastrada gestão de Andrey Azeredo (MDB), o atual presidente.

A articulação de Iris errou no excesso de pressão pelo alinhamento automático da base aliada na Casa com o Paço Municipal. Andrey, o líder do prefeito Tiãozinho Porto e o vereador Carlim Café são os vereadores mais rejeitados no colegiado atualmente – eles são os articuladores diretos da Prefeitura. Na seara caiadista, Milton Mercez (PRP) comeu bola ao defender a ingerência caiadista na eleição para mesa e acabou desautorizado publicamente pelo grupo político do governador eleito, que mandou dizer que não vai entrar na disputa.

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