Em 2016, Iris Rezende venceu mais pelo histórico de bom administrador do que pela capacidade de dar um novo salto de desenvolvimento para Goiânia. Diante de um sempre apagado Vanderlan Cardoso e da fragilidade da base aliada marconista de formatar uma candidatura sólida, Iris se apresentava como o gestor capaz de organizar as coisas depois do fracasso de Paulo Garcia (PT).
Mas, o que vemos agora é um Iris piorado, mas muito piorado mesmo. Cansado, refém de ações políticas velhas e com um secretariado horroroso, Iris está se reinventando na arte da gestão ruim. Passou 2017 inteiro reclamando a falta de dinheiro. E em 2018, Goiânia continuou repleta de buracos, suja, sem nenhuma política de desenvolvimento e com obras paralisadas em todos os bairros.
Neste ano que está terminando, Iris também se mostrou ainda mais desesperado para arrecadar. Ativou a Zona 40 no Centro da Capital, transformando a região numa fábrica de multas. Ao passo que o número de radares aumenta, a bagunça no trânsito também se multiplica. Não há planejamento para melhorar a fluidez do trânsito na Capital.
Para fechar 2018 com chave de ouro, Iris resolveu passar uma rasteira no contribuinte. Por meio de uma carta ameaçadora, que parece ter saído dos tempos nazistas, a prefeitura exige que o cidadão atualize o cadastro do seu imóvel. Ao declarar uma simples mudança, como pintura no muro ou troca de piso, o valor do IPTU pode subir em até 500%.
A criatividade de Iris parece não ter fim. Daqui 15 dias, ele vai completar 85 anos: 2019 promete ser de fortes emoções para os goianienses.