O decretão de demissões e o arrocho nas contas do Estado do governo Ronaldo Caiado (DEM) devem inviabilizar o funcionamento da Universidade Estadual de Goiás (UEG), criada em 1999 pelo governador Marconi Perillo (PSDB) e, portanto, completa duas décadas de funcionamento neste ano de 2019.
É a previsão de servidores e diretores da instituição, que estão preocupados com a visão extremamente fiscalista de Caiado e de sua secretária de Economia Cristiane Schmidt. No quarto governo de Marconi (2015-2018), a UEG conquistou sua plena autonomia administrativa e financeira, após quase fechar as portas no governo desastroso de Alcides Rodrigues (2007-2010), que entregou a instituição em frangalhos e desgovernada.
Antes de concluir sua gestão, o governador José Eliton (PSDB) teve o cuidado de excepcionalizar a UEG do desligamento dos ocupantes dos cargos de primeiro e segundo escalões do Executivo. Um sinal de respeito pelos mandatos do reitor Haroldo Reimer e dos diretores de unidades, que se estendem até 2020.
Com as demissões e cortes de Caiado, a UEG pode retroceder e seus servidores devem entrar para a fila das categorias que planejam a realização de greves.