Em apenas 12 dias de mandato, o governador Ronaldo Caiado (DEM) transformou a gestão pública em uma monarquia que só tem espaços para os amigos e os parentes do rei. A parentada não para de brotar no Diário Oficial do Estado, em detrimento da qualidade técnica para o exercício das funções, da meritocracia e do atendimento a aliados que apoiaram o demista nas eleições.
O caso mais flagrante é o da Agetop, onde os primeiros Ênio Caiado e Aderbal Caiado ocupam a presidência e a diretoria de Fiscalização da agência, por lei responsável pela execução de mais de 70% das obras civis e rodoviárias do Estado. A familiocracia em que se transformou o governo é alvo de uma onda de críticas nas redes sociais, que ganhou embalo com a proposta estapafúrdia de Caiado de mudar a nomenclatura da agência. Até agora, os nomes mais sugeridos pelos internautas são Primotop e Caiatop.