A crítica ao que chamava justamente de calote nos fornecedores do Estado deu o tom do discurso de Caiado durante a campanha eleitoral e na transição. Em quase 90 dias de transposição entre a gestão atual e a passada, o ainda então senador reclamou dezenas de vezes de que José Eliton estava empurrando a conta de hospitais e da Bolsa Universitária, por exemplo, para a gestão. Está fazendo, portanto, o mesmo que criticava. É o velho “faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço”.