A situação fiscal de Minas é considerada delicadíssima, mas as causas da crise são basicamente as mesmas das de outras unidades da federação: queda nas receitas em função da crise econômica nacional e o consequente aumento do comprometimento do orçamento com despesas. Mas lá, Zema não transformou o servidor público em culpado pelo problema, como faz Caiado.
Em Minas, a postura de Zema, representante da nova política, é de saídas negociadas, soluções no meio termo, com ônus e bônus para a gestão e os servidores. Em Goiás, Caiado, um líder da velha política, optou pelo radicalismo: não aceita dialogar para encontrar saídas ao menos razoáveis para todos. O tempo dirá quem tem razão.