quinta-feira , 18 abril 2024
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Conclusão da entrevista de Celmar Rech: caos fiscal é fake news de Caiado. O G24Horas faz um resumo das mentiras caiadistas desmascaradas

O presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Celmar Rech, desmonta, em entrevista para o jornal O Popular deste domingo, a maioria das fake news de Ronaldo Caiado (DEM) sobre a situação das contas do governo de Goiás entregue pelo ex-governador Marconi Perillo (PSDB, 2011-abril 2018).

Em resumo, o conselheiro afirma que o quadro de terra arrasada propagado pelo governo é falso, mentira, fake news. O G24Horas lista as mentiras de Caiado desmontadas por Celmar Rech:

1 – Quadro fiscal é difícil, mas administrável: os pareceres do TCE sobre as contas do Governo de Goiás entre 2011 e 2017 (as de 2018 ainda serão analisadas) mostram a situação tal qual ela é, ano a ano: queda de receitas e aumento das despesas como resultado da crise nacional;

2 – Não houve pedaladas fiscais: o governo anterior não pegou dinheiro de terceiros, como fez Dilma Rousseff (PT), para pagar contas. É verdade que houve restos a pagar, mas as despesas não pagas foram geradas com recursos próprios.

3 – A metodologia de apreciação das contas se baseia na legislação vigente: ao longo do tempo, diferentes leis revistas e aprovadas foram utilizadas no julgamento das contas. A opção por uma ou outra, para a apreciação das contas de um mesmo ano não reprovaria as contas;

4 – Gestão anterior não escondeu números da prestação de contas: Executivo e TCE foram transparentes na apresentação e análise dos números. Não há irregularidades na prestação de contas. Se houvesse, o tribunal as haveria apontado e reprovado as contas.

5 – Governo Caiado politiza o debate sobre a apreciação de contas para impor seu discurso de terra arrasada: “Os relatórios do TCE mostram com todas as letras a realidade fiscal do Estado. Apontam os déficits orçamentários e financeiros e fazem análise profunda. É interessante que o governo federal tem um déficit de mais de R$ 100 bilhões e isso vem sendo mostrado todo ano pelo TCU, com aprovação das contas, e não há críticas ao TCU”.