A Associação Mobilização dos Professores de Goiás (MPG) já recorreu à Secretaria de Educação, Cultura e Esporte (Seduce) para tentar reverter a medida, contida nas chamadas Novas Diretrizes elaboradas pela equipe do mal da secretária. Trata-se de um conjunto complexo de normas, mas que o G24Horas traduziu para que o leitor possa entender.
Pelas novas regras, os professores com remuneração por 40 horas semanais de trabalho na rede estadual terão de distribuir a carga horária em dois períodos do dia para manter o salário atual. Ao mesmo tempo, os profissionais que atuavam em dois períodos para completar remuneração de 60 horas semanais só receberão o equivalente a 40 horas, caso as novas normas sejam levadas adiante.
A maior parte dos professores trabalha em no mínimo duas escolas para incrementar seus rendimentos. Com a divisão de turnos, eles ficarão impossibilitados de conciliar dois empregos distintos – no Estado e em uma escola privada, por exemplo. Os professores também têm direito a trabalhar, simultaneamente, em escolas municipais e estaduais.
A medida, portanto, é mais um golpe muito baixo do governo Caiado contra os servidores da educação estadual. Ela se soma ao fechamento de escolas e à redução do número de unidades que ofertam ensino em tempo integral. Sem falar no calote dos salários de dezembro, que completa hoje 20 dias.
