Lincoln Tejota teve audiência com Hamilton Mourão para trocar informações sobre planos de segurança que estão sendo atualizados após rompimento de barragem em Brumadinho (MG)
O vice-governador Lincoln Tejota se reuniu na tarde desta quarta-feira (6) com o vice-presidente Hamilton Mourão para falar sobre iniciativas de controle e fiscalização de barragens. Goiás tem mais de 8 mil barramentos e algumas com cidades localizadas abaixo delas, como é o caso de Crixás. “Viemos falar da necessidade de se distribuir responsabilidades, seja cobrando ações das empresas, seja fortalecendo a fiscalização por parte do poder público”. afirma o vice-governador.
Lincoln Tejota atualizou o vice-presidente sobre as ações desempenhadas em Goiás desde o rompimento da barragem de Brumadinho, em 25 de janeiro. A Secretaria de Meio Ambiente e o Ministério Público de Goiás estão desenvolvendo ações, inclusive com formação de força-tarefa, para verificar o estado atual das barragens no Estado, começando por aquelas que apresentam maior risco à população.
Mourão estava no exercício da Presidência da República quando o governo federal editou, em 29 de janeiro, resoluções recomendando a atualização do Plano Nacional de Segurança de Barragens e criando um subcomitê para elaborar nova legislação a respeito do assunto. “Atualizamos o vice-presidente sobre as ações já tomadas em Goiás e colocamos os técnicos goianos à disposição do governo federal.”
A barragem localizada a montante (acima) de Crixás é a que traz mais preocupação. A força-tarefa criada pelo governo de Goiás, sob coordenação da Secretaria de Meio Ambiente, identificou que a maior parte dos barramentos localizados no Estado são de água. A barragem de Crixás é de rejeitos mas, de acordo com a empresa responsável, lá não existe material tóxico. O grupo também identificou que municípios de maior risco são Crixás, Catalão, Alto Horizonte, Niquelândia, Alto Horizonte, Barro Alto, Caldas Novas, Caçu, Rio Verde e São Simão.
“O governo de Goiás está repassando o trabalho feito nos últimos anos para garantir que não haverá nenhuma tragédia”, afirma o vice-governador. Goiás tem apenas 11 barragens de rejeitos. Lincoln Tejota está acompanhando o trabalho desenvolvido pela Secretaria de Meio Ambiente, coordenado pela chefe da pasta, Andréa Vulcanis e de demais órgãos do governo.
Enquanto o vice-governador estava em Brasília para tratar do assunto com o vice-presidente, Vulcanis realizava uma reunião pública para receber contribuições de órgãos e entidades e desenvolver estratégias para reforcem a segurança das barragens no Estado. “Aproveitamos para conversar com Mourão sobre as ações discutidas em âmbito nacional que podem reforçar o plano de ação elaborado pelo Estado”, afirma Lincoln.
Acompanharam o vice-governador durante a audiência a vereadora e vice-primeira-dama Priscilla Tejota e o superintendente de de Gestão, Planejamento e Finanças, Deusdedith Vaz.